Se aventurar para fora do seu país já é um bom desafio, fazer isso sem dominar o idioma do país para onde vais, é uma experiência bem interessante, e logo nas primeiras horas no outro ambiente, você se convence de uma coisa: preciso aprender (neste caso, inglês, o qual sempre tive resistência).
A partir de minha saída de São Paulo, passei a ouvir somente inglês, com exceção de meus amigos brasileiros, Dani, Felipe, Claudinha, Miguel, parceiros nesta aventura (Solene pegou vôo diferenciando). Durante o vôo, muitas gargalhadas pelas situações inusitadas é claro, e as primeiras palavras aprendidas. Pelo menos no vôo de retorno para casa já sei o que pedir para comer é saciar a sede quando estiver com ela, entre outras pequenas coisas.
No avião vais encontrar seu travesseiro, cobertor e fone de ouvido, logo descobre o porque. É muito tempo de vôo, portanto aproveite bem a tela a sua frente, fuce e descubra filmes, alguns com legenda em português, jogos, seriados, entre outros serviços, inclusive as imagens captadas por uma câmera do lado de fora da aeronave e todo o acompanhamento de seu vôo, tempo viajado, temperatura, o tempo que falta.
Primeira parada depois de nove horas de vôo, aeroporto de Johannesburgo. Imenso, organizado, bonito, bem estruturado, povo simpático, polícia que se esforça para falar em português, e se você é brasileiro, retribua o sorriso que, com certeza, irá receber. Uma noção do que encontraríamos mais à frente.
Mais duas horas de vôo, de tentativas de aprender mais algumas palavrinhas em inglês. Chegando em Cape Town, a felicidade imensa de encontrar dois rostos conhecidos e queridos, Mara e Carlos. No aeroporto, primeira parada, posto de informações turísticas para pegar todos os panfletos possíveis de informações do lugar.
Cape Town ou Cidade do Cabo é grandiosa, mais de 3 milhões de habitantes. Depois de almoço, hotel, ah, este merece um parágrafo. Como estamos em um grupo de oito, decidimos contratar os serviços de uma pensão, que em Cape Town tem outro conceito, bem diferente do Brasil. Encontramos uma casa com cinco quartos, todos suítes, um deles, a máster, piscina com área de descanso, sala, tudo com uma decoração que une o moderno ao rústico da forma mais harmoniosa possível.
Depois de hospedados fomos ao Porto, que é simplesmente impressionante, lindo, funcional. Depois de um jantar maravilhoso em um restaurante grego - calma gente, claro que vamos chegar na comida africana, é porque esse lugar vale a pena - caminhamos e para nossa sorte, encontramos focas. Enchendo os olhos de paisagens maravilhosas, fomos para casa, afinal, esse é só o primeiro dia.
A partir de agora é falar de momentos, porque já deu pra perceber que visitas diárias aqui, para contar tudo, será difícil. Tive de rabiscar e só agora passar para o computador.
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
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